Por João da Silva
Dotados de uma nova consciência, líderes globais passaram a enxergar de forma muito mais abrangente a atuação de seus negócios, redefinindo os parâmetros de sucesso para ir muito além do êxito financeiro. Foi nessa atmosfera rica em valores, equilibrando lucro e propósito, que surgiu o Movimento B, em 2006, nos Estados Unidos. Não demorou muito tempo para que o conceito tomasse grandes proporções e passasse a ser a seguido por corporações de todo o mundo.
Os negócios que fazem parte desse novo modus operandi são denominadas Empresas B, uma vez que todas as suas ações giram em torno do bem-estar do planeta e da sociedade, e suas decisões são tomadas a partir do pensamento no coletivo.
Abandonando a visão competitiva de serem as “melhores DO mundo”, essas empresas orientam seus passos sob a perspectiva de serem as “melhores PARA o mundo” através da construção de um sistema econômico mais inclusivo, equitativo e regenerativo para as pessoas e para o meio ambiente.
Ao se tornar uma Empresa B, a empresa passa a fazer parte de uma comunidade composta por líderes que possuem visões em comum, apoiam uns aos outros e compartilham ideias que podem resultar em novos projetos e ações. Além de visíveis melhorias em termos de gestão e governança, essas empresas monitoram de perto seus impactos socioambientais e buscam rever seu modelo de negócio de forma a gerar mais impactos positivos. Tudo isso fortalece seu posicionamento como empresas responsáveis, o que é fortemente valorizado por investidores, consumidores e colaboradores. De acordo com a pesquisa global Deloitte Millennial Survey, 77% dos millenials buscam propósito de impacto positivo em sua carreira.
Desde seu surgimento, o Movimento B integrou milhares de negócios de forma global. As Empresas B certificadas formam uma comunidade de mais de 4000 membros mundialmente. Atualmente, no Brasil, mais de 200 empresas já aderiram a este novo modo de fazer negócios. Entre os grandes players que já obtiveram a Certificação B estão empresas como Natura e Movida, e outras grandes empresas relevantes no Brasil têm buscado alinhar suas práticas aos princípios do Sistema B.
Todos os dias novas corporações dão início à trajetória para a conquista da Certificação B. O processo tem início com a Avalição de Impacto B (BIA - B Impact Assessment) e consiste no preenchimento de um questionário composto por, aproximadamente, 200 perguntas referentes à atuação da empresa nas dimensões de governança, colaboradores, clientes, comunidade e meio ambiente. Para obter a certificação é preciso passar em seguida por um processo de revisão e verificação das respostas e atingir, ao menos, 80 pontos ao final deste processo.
Para que haja melhorias contínuas, o selo tem validade de três anos, sendo necessário um processo de recertificação a partir de uma nova avaliação BIA.
A Rever conquistou a certificação de Empresa B em 2018 e entrou em processo de recertificação em 2021. Em novembro de 2020, a Rever participou do treinamento “B Leader”, realizado pelo B Lab, passou a ter uma liderança qualificada para ser embaixadora do Sistema B e apoiar outros negócios que almejam atingir esse objetivo.
A Rever pode apoiar as empresas em sua trajetória B através de seus serviços de:
sensibilização da alta liderança;
orientação no preenchimento da Avaliação de Impacto B;
análise crítica dos resultados do BIA e construção de plano de ação para aperfeiçoamento de práticas ESG e aumento da pontuação;
definição da razão de ser da empresa, fazendo referência aos critérios de contribuição de impacto social ou ambiental exigidos;
apoio na implementação das melhorias.
A parceria com os especialistas da Rever e da Utopies pode trazer grande valor a esta trajetória, tornando-a mais ágil e assertiva*.
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