Direitos Humanos na performance ESG: 6 passos para a integração

Por João da Silva

24
maio, 2021

Os Direitos Humanos têm ganhado destaque nas agendas das empresas e do setor financeiro nos últimos anos, e sua integração no âmbito empresarial foi acelerada pela pandemia e manifestações sociais como a Black Lives Matter. 

Para além das demandas das maiores gestoras de ativos ou fundos de investimento do mundo, de índices financeiros como o ISE e o DJSI, e das agências de ratings, os Direitos Humanos são parte fundamental de uma sólida atuação ESG.

Enquanto o papel do governo é razoavelmente claro quando falamos de Direitos Humanos, o papel do setor privado ainda precisa ser melhor compreendido para que as empresas se mobilizem e encontrem um caminho de geração de valor. 

Os benefícios para o setor privado em avançar com a agenda de Direitos Humanos

As empresas têm como responsabilidade respeitar os Direitos Humanos e reparar eventuais violações nas suas operações, o que inclui públicos como colaboradores, fornecedores ao longo da cadeia e clientes. Os benefícios para as empresas que integram a agenda de Direitos Humanos são diversos:

Aprimorar seu modelo de negócio e desempenho, colocando as pessoas no centro da tomada de decisão 

Fortalecer a gestão de riscos e impactos seguindo os Princípios Orientadores das Nações Unidas sobre Negócios e Direitos Humanos (UNGP) 

Zelar pela reputação institucional e cuidados com a marca frente aos investidores, colaboradores, clientes, governo e sociedade civil

Atender às evoluções da legislação internacional, como a do Paramento Europeu, ‘Directive on Corporate Due Diligence and Corporate Accountability’ que pede due diligence de riscos de DH e responsabiliza as empresas por violações nas cadeias de fornecimento (Sustainability Leaders)

Os 6 passos para integrar os Direitos Humanos à estratégia ESG

A lista das questões que integram os Direitos Humanos é longa e precisa ser ‘traduzida’ para a realidade e operação das empresas. Alguns exemplos práticos são, por exemplo, questões trabalhistas na cadeia de suprimentos, erradicação de assédio e discriminação, gestão dos impactos ambientais na cadeia, na operação e no pós-consumo. Portanto, o passo fundamental para garantir que recursos e investimentos serão direcionados de forma assertiva é a realização de um Due Diligence de Direitos Humanos*.

Preparar as empresas para integrar a agenda de Direitos Humanos e responder de maneira robusta às demandas de integração, requer 6 passos:

1. Mapear potenciais violações pelas operações e ao longo da cadeia de valor;

2. Estabelecer processos de como a empresa identifica, evita e mitiga seus riscos;

3. Capacitar a equipe em seus papéis, para prevenir e responder aos riscos identificados. Além de impulsionar uma governança transversal do tema na organização;

4. Preparar a implementação de medidas para mitigar riscos e estabelecer mecanismos de monitoramento para avaliar a execução e efetividade de ações tomadas;

5. Treinar públicos internos e parceiros de negócio, garantindo o cumprimento das práticas e Política da empresa;

6. Engajar as partes interessadas para auxiliar na identificação e na construção de soluções colaborativas para riscos mais significativos, além de construir relacionamento estreito e sólido com suas partes interessadas.

A Rever possui sólida experiência na execução de Due Diligence de Direitos Humanos e apoio à implantação de estratégias com empresas como Braskem, Itaú e Lojas Renner SA. Podemos ajudar sua empresa a melhor entender, desenhar e implantar uma atuação em direitos Humanos voltada para gestão de riscos e oportunidades.


*O que é o Due Diligence de Direitos Humanos

O Due Diligence é um processo de levantamento de informações de uma empresa para identificação de ativos, passivos e riscos do negócio. O Due Diligence de Direitos Humanos aplicado pela Rever apoia as empresas à:

  • Identificar os riscos de Direitos Humanos, com base no Ruggie Framework e na UNGP;

  • Priorizar os riscos mais severos em termos de impacto nos stakeholders e com o maior nível de influência para permitir um gerenciamento efetivo;

  • Mobilizar as lideranças e colaboradores para ação transversal que busca envolver as áreas do negócio mais relevantes para a proteção dos Direitos Humanos; 

  • Comparar-se com empresas pares;

  • Apoiar a tomada de decisão da empresa para mitigação dos riscos e medidas de reparo em eventuais violações, bem como decisões externas de crédito e investimentos;

  • Construir um posicionamento interno e externo para a proteção dos Direitos Humanos, e

  • Demonstrar seu desempenho em índices financeiros.

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