Capital Humano: Pessoas como Força para a Transformação dos Negócios

Por João da Silva

8
junho, 2022

A Teoria do Capital Humano diz que investimentos em educação e saúde aprimoram as nossas capacidades e habilidades, tornando-nos mais produtivos, o que também contribui para as taxas de crescimento dos países e dos negócios. Isso mostra que diversas dimensões de cuidado com as pessoas e seu desenvolvimento é fundamental não somente para a sociedade, mas também para as empresas. Desta forma, podemos dizer que a sustentabilidade é um catalisador de valorização e mobilização  do capital humano.

A Teoria foi desenvolvida pelo pesquisador Jacob Mincer, em 1958, através de estudos sobre as relações entre a pessoa, o investimento na sua formação para o trabalho e a distribuição de renda.

Sustentabilidade como catalisador do capital humano

Um caminho para integrar a sustentabilidade nos negócios pela ótica do capital humano é guiar metas e ações pelos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), especificamente o ODS 3, Saúde e Bem-estar, e o ODS 4, Educação de Qualidade. Nesse sentido, os ODS também são ferramentas poderosas para a criação e revisão de políticas e programas visando:

  • O desenvolvimento contínuo dos colaboradores para a carreira.

  • Ambientes mais colaborativos e de compartilhamento.

  • Cultura organizacional de bem-estar e promoção da saúde integral.

Não é preciso dizer o quanto uma organização que adota essa visão estratégica ganha em engajamento, retenção de pessoas e produtividade, sem falar no valor para a marca e a reputação em um cenário de cada vez mais cobranças para ações baseadas nas demandas da sociedade.

Pessoas como força para a transformação dos negócios

Dentre os recursos que as organizações têm ao seu dispor como parte da estratégia de centrar sua transformação nas pessoas e no capital humano está a aproximação dos princípios do Sistema B e a certificação como Empresa B.

A certificação tem origem no trabalho do B Lab, organização sem fins lucrativos que surgiu nos Estados Unidos e no Canadá, em 2006, para redefinir o sentido de sucesso empresarial como aquele que soluciona problemas sociais e ambientais dos produtos e serviços comercializados.

Ao se tornar uma Empresa B, a organização é avaliada e orientada pelo B Impact Assessment (BIA), que dentre suas cinco dimensões de avaliação possui o pilar "Trabalhadores" e tem como principais focos:

  • Jornadas de trabalho.

  • Segurança financeira, remuneração e benefícios.

  • Desenvolvimento profissional e plano de carreira.

  • Participação societária.

  • Saúde, segurança, bem-estar e qualidade de vida.

  • Políticas de não discriminação e mediação de conflitos.

  • Promoção da diversidade e inclusão.

Então, ainda que não se torne uma empresa certificada, a aproximação com o sistema já trará muitos ganhos para o capital humano. E ao se certificar, a empresa passa a fazer parte de uma comunidade de líderes com visões comuns e abertura à colaboração e ao compartilhamento de ideias, aprimorando a gestão e a governança, com impactos diretos para a valorização dos negócios aos olhos de investidores, consumidores e colaboradores.

A Rever Consulting é Empresa B certificada desde 2018 e está em processo de re-certificação. Temos convicção que os princípios do Sistema B têm capacidade de alavancar os negócios e transformar positivamente a sociedade, e apoiamos empresas com os seguintes serviços, em conjunto com nossa parceira, a Utopies:

  • Sensibilização da alta liderança.

  • Orientação para preenchimento da Avaliação de Impacto B (BIA).

  • Análise crítica dos resultados do BIA e construção de plano de ação para aperfeiçoamento de práticas ESG e aumento da pontuação.

  • Definição da razão de ser da empresa — propósito —, fazendo referência aos critérios de contribuição de impacto social ou ambiental exigidos.

  • Apoio na implementação das melhorias.

No Brasil, são 2.845 Empresas B, um número crescente, mas ainda pequeno se considerarmos as quase 19 milhões de empresas existentes no país, de acordo com o Mapa de Empresas do Ministério da Economia (dado de fevereiro de 2022).

O número expõe a oportunidade de diferenciação e posicionamento para aquelas empresas que desejam transformar suas culturas em ambientes verdadeiramente positivos para a sociedade, com diferencial para pessoas e para o capital humano.

Fica a pergunta: o que falta para sua empresa desenvolver ainda mais suas pessoas e o capital humano? Vamos conversar?

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