A pandemia da Covid-19 colocou países inteiros, desde pessoas, organizações à governos em uma situação sem precedentes e expôs fragilidades da nossa atual sociedade que não podem ser ignoradas uma vez que o período crítico da pandemia acabe.
Temos visto o fortalecimento de grupos da sociedade civil e de governos que buscam mudança no status quo, atuando diretamente sobre os principais desafios econômicos, sociais e ambientais evidenciados pela pandemia (veja na nossa última newsletter reflexões de uma conversa com a ex-ministra Izabella Teixeira).
Também em conversas com nossa rede e clientes, temos percebido na gestão da crise uma bem vinda revalorização da área de sustentabilidade entre as lideranças empresariais. Pelo seu olhar mais apurado sobre a sociedade e modelos, riqueza de suas redes de contatos, capacidade de articulação de ações emergências com públicos diversos.
Grande parte das fragilidades já são abordadas nas agendas sustentabilidade e de investimento social das empresas, porém queremos propor uma discussão sobre os cinco pontos chave para que a sustentabilidade seja percebida como indutora de transformações sociais e agregadora de valor aos negócios:
- Direitos Humanos
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Resiliência econômica e desenvolvimento local
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Mudanças Climáticas
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Inovação positiva
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Propósito e causas
Nossas próximas comunicações serão baseadas em reflexões sobre estes 5 pilares, e o quanto eles têm o potencial de contribuir para a retomada e desenho das operações no pós crise.
Faturamento baixo, marca em alta - Uma releitura do valor dos direitos humanos nas empresas
Enquanto a relação entre ações de solidariedade e direitos humanos não exige muitos esforços de entendimento, a relação entre direitos humanos e modelos de gestão de riscos ainda não é óbvia para os gestores corporativos. Qual valor teria este tema para a retomada das operações?
Olhar para as pessoas de forma cêntrica, com o filtro de direitos humanos, significa, por exemplo, antecipar novas normas de gestão de saúde e segurança de colaboradores, clientes e fornecedores.
Significa também, evitar crises reputacionais, tendo tolerância zero com discriminações e assédios e treinando colaboradores para que não conduzam abordagens comerciais antiéticas, mesmo em tempos de retomada com metas agressivas; sendo transparente com o uso de dados privados; garantindo o respeito pleno aos direitos trabalhistas nas cadeias de fornecimento; e protegendo da melhor forma possível os elos mais vulneráveis da cadeia. Leia o artigo completo aqui.